Nota de falecimento do ex-astronauta, aos 82 anos. Primeiro homem a pisar na Lua.
Para ler mais, leia artigo em meu outro endereço:
http://alfaminiatures.blogspot.com.br/2012/08/neil-armstrong-1930-2012.html
obrigado
sábado, 25 de agosto de 2012
segunda-feira, 20 de agosto de 2012
GRÃO PARÁ E A INDEPENDÊNCIA
Daguerreótipo #14: a Adesão do Grão-Pará à Independência
ATENÇÃO, ESTA POSTAGEM É UMA REPUBLICAÇÃO NA INTEGRA DO ORIGINAL PUBLICADO EM:
http://carrosgitinho.blogspot.com.br
Hoje é
dia de postagem relacionada à História, pois é comemorada a Adesão do Grão-Pará
ao Império do Brasil, ocorrida formalmente a 15 de agosto de 1823. Por conta
disso, é feriado estadual no Pará. Acompanhe:
"Embarque de D. João, Príncipe Regente de Portugal,
para o Brasil em 27 de novembro de 1807"
Nicolas Louis Albert Delerive
A chegada da Corte Portuguesa no Rio de Janeiro (para onde
veio fugida das tropas napoleônicas) teve grandes consequências para o Brasil.
Em 28 de janeiro de 1808, ainda na Bahia, D. João VI assinou uma Carta Régia
que determinava a abertura dos portos brasileiros a todos “os navios
estrangeiros das potências que se conservem em paz e harmonia com minha Real
Coroa”. Essa medida foi amplamente apoiada pelos grandes senhores rurais
brasileiros que, ansiosos para comercializar com os estrangeiros, não mais aceitariam
a volta do Brasil à condição de colônia de Portugal. Iniciava-se, assim, o
processo de emancipação política do Brasil.
Mais tarde, a 16 de dezembro de 1815, o Brasil, pelo menos
formalmente, deixou sua condição de colônia quando D. João VI o elevou à
condição de Reino Unido a Portugal e Algarves. Após a derrota de Napoleão em
Waterloo (1815), as monarquias européias – reunidas no Congresso de Viena –
reorganizaram a política do continente segundo princípios absolutistas. Dentre
estes estava o da legitimidade, que garantia o retorno ao trono dos monarcas
depostos pela Revolução Francesa de 1789 e por Napoleão. Contudo, a condição da
monarquia portuguesa era “ilegítima”, uma vez que o Congresso só reconhecia
Portugal como sede do reino, situação que só mudaria com o retorno de D. João
VI a Portugal. Como o monarca não se mostrava disposto a isso, o impasse se
resolveu com a elevação do Brasil à condição de Reino, legitimando assim,
perante o Congresso de Viena, a permanência da corte portuguesa no Brasil.
D.João VI
Jean-Baptiste Debret
As medidas tomadas por D. João VI (abertura dos portos,
instauração do Reino Unido) pouco ou nenhum impacto tiveram sobre a grande
maioria dos brasileiros e sobre as províncias distantes do centro do poder, a
Corte do Rio de Janeiro, que continuaram isoladas politicamente. O primeiro
sinal de descontentamento com a política de D. João VI ocorreu em Pernambuco,
durante a Revolução de 1817.
Mais tarde, em 1820, aconteceria a Revolução
Constitucionalista do Porto, também chamada de Revolução Vintista, um movimento
político organizado pela burguesia portuguesa com o intuito de estabelecer uma
monarquia constitucional em Portugal. Com a demorada permanência de D. João VI
no Brasil e o progressivo desenvolvimento econômico, político e cultural
experimentado pela antiga colônia, transformada em sede do Império português em
detrimento da metrópole, houve uma revolta armada em 24 de agosto de 1820 na
cidade do Porto visando à promulgação de uma constituição que desse ao Brasil e
a Portugal os mesmos direitos. Para tanto, os revolucionários portugueses pretendiam
forçar a volta da Família Real a Portugal, e com isso reverter o Brasil à
antiga condição de colônia portuguesa, o que satisfazia aos interesses
comerciais da burguesia portuguesa. Pressionado também no Brasil (por setores
descontentes com a liberdade econômica e política dada à ex-colônia), D. João
VI partiu para Lisboa, deixando a regência a cargo de seu filho, D. Pedro.
Aclamação de D.Pedro I
Felix Emile Taunay
A emancipação política não transcorreu da mesma maneira em
todas as províncias brasileiras. Nas mais afastadas do centro das decisões
políticas, a idéia de separação de Portugal teve uma reação negativa. Assim,
ocorreram conflitos armados na Bahia, Piauí, Maranhão, Grão-Pará e Cisplatina
(o atual Uruguai).Para forçar as províncias rebeldes a aceitar a independência,
foram organizadas tropas que estão na origem das Forças Armadas brasileiras. No
caso específico da Armada Imperial, além da compra de novos navios, foi
necessário recrutar novas tripulações. Apesar da maciça adesão de portugueses,
desconfiava-se da conduta que teriam no momento de um combate contra seus
compatriotas. Assim, apelou-se para a contratação de oficiais estrangeiros.
Para o posto de Primeiro-Almirante foi contratado o inglês Lord Thomas
Alexander Cochrane, que havia comandado a armada do Chile durante o seu
processo de independência. Juntamente a Cochrane vieram, entre outros oficiais,
os ingleses John Taylor, John Pascoe Grenfell, James Norton, Thomas Sackwille
Crosbie e o norte-americano David Jewet.
A primeira missão da Armada Imperial foi na Província
Cisplatina, quando o Capitão-de-Mar-e-Guerra brasileiro Pedro Antônio Nunes
derrotou uma armada portuguesa ao largo de Montevidéu no dia 5 de fevereiro de
1823. Lord Cochrane seguiu para a Bahia onde, após bloquear o porto de
Salvador, derrotou uma poderosa armada portuguesa, forçando a Bahia a capitular
no dia 2 de julho de 1823. Cochrane seguiu depois para o Maranhão, conseguindo
a rendição da Junta Governativa local (em 28 de julho de 1823) com a falsa
ameaça da chegada de um grande numero de reforços, tanto por terra como por
mar. Faltava apenas o Grão-Pará.
No início do século XIX, o Grão-Pará estava atravessando uma
séria crise econômica, causada pela dependência do comércio paraense em relação
à Metrópole, que pode ser explicada através de fatores geográficos: era mais
seguro e rápido navegar de Belém para Lisboa do que para o Rio de Janeiro.
Dessa forma, a ocupação de Portugal pelas tropas de Napoleão estrangulou a
economia paraense que, mesmo com a abertura dos portos em 1808, manteve-se em
déficit. Aliada à crise econômica, ocorreram as más administrações das
sucessivas juntas governativas nomeadas pelo Rio de Janeiro a partir de 1817.
Explica-se, assim, o sucesso que a Revolução Constitucionalista de 1820 obteve
no Grão-Pará.
A crise política que conduziria o Grão-Pará à Independência começou
logo após a vitória do movimento vintista quando, na constituição do Governo
Provisório provincial, Filippe Patroni foi preterido em favor de elementos de
origem portuguesa e militares. Através de O Paraense, Patroni
começou uma campanha aberta por eleições, já que considerava o Governo
Provisório uma “reminiscência” do absolutismo. Patroni acabaria preso e
remetido a Lisboa, assumindo, então, a redação de O Paraenseo
cônego Batista Campos. Em fevereiro de 1823, a Câmara Constitucional – composta
apenas por brasileiros – é impedida de assumir devido a um golpe militar.
Batista Campos é perseguido e O Paraense é fechado. No dia 14
de abril de 1823, parte da guarnição de Belém se revoltou em apoio à
Independência do Brasil. Participaram, dentre outros, o italiano João Balbi e o
militares Bernal do Couto, Antônio Barreto, Oliveira Belo, Diogo Móia, Domingos
Marreiros e Boaventura da Silva. No mesmo dia, nas cidades de Muaná, Macapá,
Monte Alegre, Vigia, Santarém e Cametá estouraram movimentos pró-independência.
O Grão-Pará avançava em direção ao Império do Brasil.
As notícias que chegaram da Bahia e do Maranhão alarmaram o
general José Maria de Moura, Governador das Armas do Grão-Pará, que começou a
reforçar os efetivos militares de Belém a fim de impedir a entrada de qualquer
navio da Armada Imperial na Baía do Guajará. Apesar de suas providências, a 10
de agosto de 1823 o brigue brasileiro Maranhão amanheceu
fundeado no porto de Belém, o que deixou a cidade em grande alvoroço. Seu
Capitão, o inglês John Pascoe Grenfell, enviou um documento à Junta Governativa
que, assinado pelo Almirante Cochrane, solicitava a adesão imediata do Pará ao
Império do Brasil.
A 11 seguinte, o bispo D. Romualdo de Seixas, na condição de
presidente da Junta, marcou uma reunião com os demais membros e outras pessoas
importantes da cidade, com o intuito de analisar a situação. D. Romualdo, em
face às informações contidas no documento, que davam conta da adesão da Bahia e
do Maranhão à Independência do Brasil, procedeu a uma votação entre os
presentes a fim de determinar se Província do Grão-Pará deveria permanecer fiel
a Portugal ou aderir ao Império do Brasil. O bispo fez uma ressalva: a segunda
alternativa era a única que poderia salvar a Província da anarquia, pois a cada
momento eclodiam novas revoltas, tanto populares como militares, em defesa da
independência. Como a esmagadora maioria dos presentes votou a favor da
independência (apenas o brigadeiro José Maria de Moura votou em contrário), D.
Romualdo mandou que imediatamente se proclamasse a adesão do Pará à
independência do Brasil. Assim, no dia 15 de agosto de 1823, no Palácio do
Governo, realizou-se o ato solene de adesão da Província do Grão-Pará ao
Império, formalizando-se politicamente a Independência do Brasil.
John Pascoe Grenfell
*ESSA
MATÉRIA FOI PUBLICADA ORIGINALMENTE NO BLOG: CARRO GITINHO (LINK NO INICIO DO
TEXTO). ESTA PUBLICAÇÃO REPRODUZ NA INTEGRA O MATERIAL, INCLUSIVE FOTOS E
DIAGRAMAÇÃO.
TODOS OS
DIRETOS RESERVADOS PARA : ALAN WATRIN COELHO
terça-feira, 10 de julho de 2012
São Paulo e o 9 de Julho. Homenagem.
MMDC
Movimento Constitucionalista
Localizado em frente ao parque do Ibirapuera, em São Paulo, está o Obelisco, um monumento em homenagem aos bravos do movimento MMDC. O Obelisco repousa na praça que é permeada pelas vias que ligam a avenida 23 de maio e Rubem Berta, tendo no lado oposto ao parque a Assembléia Legislativa.
Na minha última visita ao monumento, a área inferior ao Obelisco, em que ficam gravados os nomes dos combatentes da revolução de 32, estava trancada e através das grades da porta que dá acesso foi triste ver o então descaso e abandono que a 'cripta' estava.
A minha esperança é que a situação devia-se ao preambulo de uma então reforma e recuperação das instalações. Tinha a pretensão de retornar ao local neste ultimo 9 de julho (2012), mas acabou não sendo possível.
Amante desta cidade e de tudo que ela tem de bom, e não é pouco, para oferecer, este é um espaço que não importa quantas vezes vá... sempre há minha contemplação e introspecção ante ao movimento e a bravura de jovens que dispuseram a vida em prol da ideologia, está a liberdade e dignidade do homem.
Que este que se ergue magestoso, sobre o campo verde cor simbolo da esperança, possa permanentemente nos lembrar de estarmos aprumados e invergáveis ante a deturpação da moral, honra e fé.
Obelisco. Marco no Ibirapuera.
Orgulho de luta para nós paulistanos e que se reverteu
para a mudança de todo um país.
Salve Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo.
segunda-feira, 25 de junho de 2012
UMA PITADA DE BELEM - PA
ao sabores da cozinha do restaurante Capone.
QUEM CHEGOU NO PARÁ...PAROU.
Olá, venho hoje compartilhar um pedaço de nosso país. Não um pedaço... um pequeno pedaço, até porque, este é o segundo maior pedaço do nosso território. Estou falando do Pará. Localizado ao norte no país, Brasil, o Pará é possuidor de uma culinária excepcional, não apenas por constar suas raízes indigenas, mas pelo sabor e propriedades de seus pratos. Com a necessidade de ingredientes frescos, típicos da região, a culinária paraense não é facil de ser obtida em regiões mais distantes, principalmente ao sul e sudeste, justamente pela temperatura dessas regiões. São Paulo é uma cidade cosmopolita, e que tudo tem proporções gigantescas, como mostrou reportagem de um canal de televisão neste domingo, 24 de junho.
Particularmente, amo São Paulo, apesar de não verificar nela, qualidade de vida saudável.
Mas voltando ao Pará, temos a chegada em Belém, sua capital, magnifica.
A avenida que dá acesso ao aeroporto internacional leva meu nome: é a novissima Julio Cezar.
Coincidentemente, foi de minha primeira visita que o aeroporto internacional, então Val de Cans (como ainda é conhecido), passou a se chamar Julio Cezar Ribeiro, em homenagem ao famoso aviador paraense, que estabeleceu recordes em nossos céus (enquanto Dummont o fazia nos céus da Europa). É de Julio Cezar o primeiro voo de Balão em nossos ares.
O aeroporto é belissimo, salvaguardando suas dimensões se comparado com Guarulhos, por exemplo.
Belém é banhada pelo encontro das foz das aguas do rio Guamá e rio Acará, formando a Baía do Guajará.
Baia está que confere um esplendoroso por-do-sol.
Nela também percorrem entre outros os barcos de turismo, animados ao som do carimbó.
A frente dessa baia, temos a Estação das Docas. Um complexo que consistia o antigo porto de Belém e que teve restaurado seus galpões transformando-os em áreas culturais. A saber:
- O Armazém 1 Boulevard das Artes
- O Armazém 2 Boulevard da Gastronomia
- O Armazém 3 Boulevard das Feiras e Exposições
Para saber mais clique aqui.
O complexo mantem os guindastes utilizados a época e que forma uma bonita paisagem para quem desfruta do passeio por suas instalações.
Inaugurada em 13 de maio de 2000, a Estação das Docas é um dos espaços que mais refletem a região amazônica. Referência internacional, o complexo turístico e cultural congrega gastronomia, cultura, moda e eventos nos 500 metros de orla fluvial do antigo porto de Belém. São 32 mil metros quadrados divididos em três armazéns e um terminal de passageiros. (fonte: Winkipedia)
As margens da baia
sob uma coberta armada
a área de alimentação disponibiliza um agradável espaço ao ar livre.
No espaço Gourmet, palco rolante abriga músicos que conduzem o som ambiente aos finais de semana.
Abaixo, o quiosque da Cairu, uma sorveteria regional de alta qualidade.
Para os amantes da cerveja, o visitante não pode deixar de conferir a Amazon Beer. A boa linha de produtos da regional Cerpa (em especial a Tijuca) divide com essa marca o paladar dos cervejeiros.
Na verdade, a Amazon Beer não ataca o mercado com a ambição de uma grande cervejaria em quanto a amplitude de consumidores, mas, a Amazon se destaca pela utilização de ingredientes regionais na composição de suas cervejas, como o bacuri.
Artesanalmente, a cerveja é produzida ali mesmo, nas instalações da Estação,
em que 5 tipos especiais de cerveja são oferecidos em tulipa, canecas...
e nos hipermercados da cidade também pode-se encontrar na forma de long neck´s.
Na minha ultima estada
tive o prazer de uma escolha iluminada
ao optar por conferir as delicias do restaurante Capone,
também localizado na Estação.
Claro que não poderia deixar de fora o Açaí, que em nada é similar a qualquer outro encontrado em outra região do país.
Diferentemente, aqui o Açaí faz parte da refeição. É a refeição. Consome-se com o prato da refeição, e não como um complemento energético, suco, sobremesa, como fazem ao sudeste/sul em que granola, leite condensado entre outros, são acrescentados.
Esta é uma verdadeira Heresia para o paraense.
Algo como preparar uma refeição com carne bovina para um indiano, ou pizza doce para um italiano, ou talvez um acarejé com massa de coxinha ou ainda um acarajé doce! já imaginaram?
Entre os bons complementos para o açaí, claro, está a farinha de mandioca, seja ela em que forma for.
O Capone oferece um vasto buffet que forna impossível não cometer o pecado da gula.
A destacar: Arroz paraense, maniçoba, Filhote na crosta, filhote no creme com camarão...
...e frutos do mar em composições outras, juntamente com as frutas regionais compondo as ja conhecidas receitas, como salda de frutas, maionese, etc.
Se não conhece Belém, acrescente esse destino em sua próxima viagem. Se já conhece, mas não teve o prazer de ir até a Estação, não perca a próxima oportunidade.
(para não fazer sofrer, poupei de falar
das sobremesas que acompanham o valor unico por pessoa deste Buffet)
Marcadores:
Belem,
CAPONE,
Pará,
Restaurante
terça-feira, 12 de junho de 2012
Dia dos Namorados
Olá, quero dividir com vocês o lindo presente que 'ganhei' do Dia dos Namorados. Ah...isso é tão pessoal.. poderão pensar...mas... no decorrer da postagem entenderão o porque.
Um presente...é algo de valor totalmente subjetivo. Imponderável por qualquer um que não seja o presenteado. Há algum tempo eu decidira poupar um pouco minha vida pessoal e preservar o que me é de tão valioso: o Amor. Impetuoso... e algumas vezes despojado, entendi que algumas de minhas ações poderiam não atingir o objetivo de sua origem. E repartir o que é bacana, lindo, 'paidegua' como dizem no Pará, quase acabou por promover um fim. Antes da internet, a historia de vida de uma pessoa só existia dentre as pessoas ditas 'importantes', as de notoriedade social, cultural, artística e histórica. Mas..orkut´s, Hi5..Face...blog´s mudaram isso. E hoje, qualquer ilustre desconhecido delega-se a ser conhecido divulgando o que bem entende sobre sua própria vida. Cheguei ao blogger pelo Vendo e Sentindo, com o espirito de chamar á atenção das pessoas para aquilo que a circunda, para o que está no seu entorno e perceber o mundo maravilhoso que está vivo a sua volta, independentemente de qualquer que seja o nosso estado emocional. O Íris surgiu como o 'Olhar' do então blog que prezaria apenas aos textos, em que imagens seriam postadas com o mesmo intuito do V&S.
Então...no dia 11 de junho de 2010, então 'avulso', decidi fazer uma postagem para o dia dos namorados.
'Solitário', me dei conta das programações e movimentos na cidade, para os casais na data comemorativa do dia 12. Junto ao texto publicado (que podem conferir clicando aqui) disponibilizei também um 'presente virtual' a todas amigas e leitoras que estavam sozinhas...e 'passariam aquela data em branco' assim como eu. No texto, convocava aos solitários que fizessem programas com amigos e aproveitassem o espirito da data. (amar, dar amor...é um ato que não necessita de gênero... apenas de coração, porque também não carrega em si conotação sexual).
Recebi então, 4 comentários diretos, na postagem...mas... um acabou, por forças divinas, tendo uma atenção especial, pelo desenrolar.
A Mônica lamentara o fato de chegar atrasada para retirar meu singelo e humilde presente sem nenhuma pretensão. Ao encaminhar a ela, o presente, fui iluminado em proferir a frase:
"Você não é só uma data!".
E foi assim que meu presente ganhou o espaço da pagina dela em comemoração ao nosso segundo ano desta data, desde a então, como pode ser visto abaixo. E mantemo-nos acima de sermos apenas uma ou tantas outras datas, ainda que hoje elas nos perfaçam também.
Então, se hoje, Dia dos Namorados, você estiver sozinho... leia minha postagem... e siga. Meu arranjo virtual ainda está lá...se quiser pega-lo... porque de fato ninguém, assim como Mônica, é só uma data...mas, hoje, meu coração tem uma 'dona'...e com ela muitas datas.
O que eu quero é que, mais do que pensar no fato de 'estar sozinho'...avulso...de repente mal amado... pense no Amor. No que faz por Ele...com Ele...como o divide, reparte, compartilha... se é capaz de pô-lo na palma da mão como a um pó e soprar para a humanidade... para que se espalhe no universo.
O amor é uma dádiva. Não o compramos...recebemos. Mas para perceber e desfrutar de suas qualidades é preciso estar em sintonia com tudo que o perfaz, como a paz de espirito, o desprendimento, a paciência, e toda a sorte de virtualidades possíveis. Seja feliz, sentindo-se feliz, primeiro sozinho sim... para que tenha o que dar a quem você tanto espera amar. E então...ser amado.
Feliz dia dos namorados para você.
Mônica, Feliz dia dos Namorados meu amor. Eu te amo. Obrigado a Deus por você..e por sua vida. E que ele continue lhe dando essa energia que tanto faz iluminar meu caminho.
Beijos.
ETA.JLM
domingo, 19 de fevereiro de 2012
Minha Iris não se fecha
Olá, faz tempo que não trago imagens para este espaço. Porém, tenho-as feito desde minha ultima postagem por aqui. Muitas vezes, as condições de segurança não me permitiram sacar da camera ou do celular... e isso foi uma pena. Mas... consegui reunir alguns clicks interessantes.
A falta de conexão ou a lentidão dessa aliado ao meu reduto tempo disponível me mantiveram longe deste que me é um espaço querido.
Assim, para esse retorno, trago não uma imagem minha, mas a imagem de um postal, que surgira em um garimpo virtual. Trata-se do relogio em Belém. Onde a esquerda de quem olha a imagem está o Forte e a direita o Ver-o-Peso, o famoso mercado a céu aberto. No Ver-o-Peso também localiza-se o Mercado de Ferro, uma antiga construção armada toda em ferro.
O postal que deve originar-se ao fim da decada de 60 ilustra a qualidade turistica de nosso país e nossas cidades. Belém não é voltada ao turismo apesar de contar com pontos da época colonial e ser palco de um fato ímpar: O povo se recusava a seder a pressão à coroa portuguesa e aceitar essa soberania. Mais dessa história, na minha rasa informação passarei com as fotos que publicarei.
Obrigado sempre.
domingo, 18 de dezembro de 2011
Nosso OBELISCO
NÃO ESQUEÇAMOS NOSSOS HERÓIS
Já vão meses desde minha última postagem aqui no Íris e antes de qualquer coisa quero firmar aqui minhas desculpas a todos que aqui me seguem e aos que acompanham de forma anônima este 'olhar', ainda que comedido, para a beleza de nossas cidades e do nosso país.
Não me delongarei em justificativas, pois, como diz o provérbio árabe: 'nunca se justifique, porque os inimigos não acreditarão e para os amigos não é preciso'.
Domingo. Dia de ir ao parque. Para eu, que vivo em uma cidade que não é banhada por oceano (em verdade, costuma ser banhada, e muito... pelas chuvas), o Parque 'é praia'.
Dizem as más linguas dos Estados 'oceanados' que a praia do paulista é o shopping. Que injúria!!! (sic). Bom, aqueles que permanecem imunes ao vírus da compra compusiva estão sempre prontos a corresponder a um final de semana em que o Sol raia-se do firmamento para permanecer no alto do Céu por todo o dia, até o recolhimento, com majestade e beleza.
São Paulo, como qualquer outra metrôpole-capital, vive em ritmo acelerado...
Habituados a clausura da semana de trabalho, essa 'fuga para fora' tem como força mobilizadora a sedução da liberdade. O desgaste diário promovido pela toxidade da poluição suspensa provoca esse anseio pelo 'ar livre', em que de fato é saudável e recomendável.
Mas, isso acaba por desviar o olhar dos inúmeros monumentos e estátuas prumados nas diversaspraças da cidade.
Num domingo desses, ciceroneando minha amada em visita 'a minha cidade', fomos ao Parque do Ibirapuera, em que, entre outros, pretendia apresentar-lhe um monumento à nossa história, ali erguido.
O monumento, conhecido como Obelisco do Ibirapuera tem em seu subterrâneo uma cripta. Um mausoléu que contém gravado em suas paredes nomes daqueles que bravamente defenderam com a vida, em combate, pelo movimento consitucionalista, em que repousam também os restos mortais de Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo, nomes dos estudantes perfazem a Sigla "MMDC" que iconiza a memória do movimento revolucionalista datado de maio de 1932. (para saber mais visite este endereço do Winkipédia clicando no link MMDC sublinhado).
Para minha surpresa, e frustração de minha amada, as portas estavam fechadas, com um aspecto generalizado de abandono, constatado no aspecto da fachada (como pode ser observado). Quinquilharias alocadas de forma inóspita no corredor principal. Lastimável, fosse em qualquer monumento, público, e muito menos admissível em peça que alude a democracia e o Estado Livre. Sem dúvida não foi por uma liberdade com descaso que esses heróicos combatentes expuseram-se ao abate.
O Obelisco se erque em meio a verde vegetação do Parque, sendo ainda margeado por importantes avenidas da cidade que fazem a conexão da zona sul com o centro e zona leste.
Na bonita imagem aérea constata-se á beleza que já é vista do solo.
Que fiquem com vocês as palavras ali gravadas na entrada'Viveram pouco para morrer bem,Morreram jovens para viver sempre'
Já vão meses desde minha última postagem aqui no Íris e antes de qualquer coisa quero firmar aqui minhas desculpas a todos que aqui me seguem e aos que acompanham de forma anônima este 'olhar', ainda que comedido, para a beleza de nossas cidades e do nosso país.
Não me delongarei em justificativas, pois, como diz o provérbio árabe: 'nunca se justifique, porque os inimigos não acreditarão e para os amigos não é preciso'.
Domingo. Dia de ir ao parque. Para eu, que vivo em uma cidade que não é banhada por oceano (em verdade, costuma ser banhada, e muito... pelas chuvas), o Parque 'é praia'.
Dizem as más linguas dos Estados 'oceanados' que a praia do paulista é o shopping. Que injúria!!! (sic). Bom, aqueles que permanecem imunes ao vírus da compra compusiva estão sempre prontos a corresponder a um final de semana em que o Sol raia-se do firmamento para permanecer no alto do Céu por todo o dia, até o recolhimento, com majestade e beleza.
São Paulo, como qualquer outra metrôpole-capital, vive em ritmo acelerado...
Habituados a clausura da semana de trabalho, essa 'fuga para fora' tem como força mobilizadora a sedução da liberdade. O desgaste diário promovido pela toxidade da poluição suspensa provoca esse anseio pelo 'ar livre', em que de fato é saudável e recomendável.
Mas, isso acaba por desviar o olhar dos inúmeros monumentos e estátuas prumados nas diversaspraças da cidade.
Num domingo desses, ciceroneando minha amada em visita 'a minha cidade', fomos ao Parque do Ibirapuera, em que, entre outros, pretendia apresentar-lhe um monumento à nossa história, ali erguido.
O monumento, conhecido como Obelisco do Ibirapuera tem em seu subterrâneo uma cripta. Um mausoléu que contém gravado em suas paredes nomes daqueles que bravamente defenderam com a vida, em combate, pelo movimento consitucionalista, em que repousam também os restos mortais de Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo, nomes dos estudantes perfazem a Sigla "MMDC" que iconiza a memória do movimento revolucionalista datado de maio de 1932. (para saber mais visite este endereço do Winkipédia clicando no link MMDC sublinhado).
Para minha surpresa, e frustração de minha amada, as portas estavam fechadas, com um aspecto generalizado de abandono, constatado no aspecto da fachada (como pode ser observado). Quinquilharias alocadas de forma inóspita no corredor principal. Lastimável, fosse em qualquer monumento, público, e muito menos admissível em peça que alude a democracia e o Estado Livre. Sem dúvida não foi por uma liberdade com descaso que esses heróicos combatentes expuseram-se ao abate.
O Obelisco se erque em meio a verde vegetação do Parque, sendo ainda margeado por importantes avenidas da cidade que fazem a conexão da zona sul com o centro e zona leste.
Na bonita imagem aérea constata-se á beleza que já é vista do solo.
Que fiquem com vocês as palavras ali gravadas na entrada'Viveram pouco para morrer bem,Morreram jovens para viver sempre'
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